segunda-feira, 17 de março de 2008

Agronegócio e destruição da natureza.

Olá caros amigos que me acompanham neste novo espaço. Estarei aqui repassando uma matéria sobre o risco que o "consumo irresponsável" nos traz.

"Apesar de preocupados, consumidores não levam em conta atitudes sócio-ambientais na hora das compras. Além de qualidade e preço, as pessoas deveriam estar mais atentos a um outro fator na hora da compra: a responsabilidade ambiental do produtor. Mas, apesar de muitas empresas estamparem em suas embalagens e propagandas ações ecologicamente corretas, uma pesquisa do Procon de São Paulo revela que 43,88% dos consumidores, apesar de preocupados com questões ambientais, mudando inclusive alguns de seus hábitos rotineiros, não levam em conta a responsabilidade sócio-ambiental do fabricante de um produto quando o compram.

Para o consultor de marketing Arnaldo Rabelo "isso é normal, porque exige uma mudança de hábitos e atitudes. Toda mudança como essa demora até se popularizar. Normalmente começa pelos formadores de opinião, os mais conscientes. A tendência é que, aos poucos, as pessoas passem a ter o chamado consumo consciente", comenta. O economista de Bauru, Reinaldo Cafeo, acredita que ainda faltam informações que levam a conscientização e avalia que o consumidor ao longo do tempo saberá diferenciar os produtos pela responsabilidade social e consciência ecológica das empresas.

Além disso, muitos produtos com preocupação ecológica, como calçados com solado de pneu e alimentos produzidos sem o uso de agrotóxico geralmente custam mais caro pois geralmente não são produzidos em larga escala. Cafeo explica que “o consumidor brasileiro, por não ter muita renda, ficou muito tempo fora do mercado de consumo e, no momento, está mais preocupado com o preço e condições de pagamento do que questões éticas na produção”, revela." (Fonte: Vanessa Camargo - Unesp - Bauru)

Em nossa cidade, infelizmente, mesmo estando rodeado por um ecossistema riquíssimo, ainda não fomos contemplados por "políticas públicas" voltadas a nos orientar sobre este tema. Enquanto isso não acontece, façamos a nossa parte, e, no mínimo reflitamos sobre a nossa forma de consumir. Já é um grande avanço.